Como expressas os teus sentimentos?
À primeira vista, pode parecer que os nossos sentimentos são óbvios. No entanto, não reagimos da mesma forma perante circunstâncias semelhantes, às vezes somos indiferentes e outras vezes, só nos damos conta desses sentimentos mais tarde.
Desenvolver autoconsciência, e assim a inteligência emocional, exige permanente atenção sobre o que estamos sentindo internamente. Nessa consciência autorreflexiva, a mente observa e investiga o que está sendo vivenciando, incluindo as emoções. Esse tipo de atenção é capaz de registrar, com imparcialidade, tudo que passa pela consciência, atuando como testemunha interessada mas não reativa.
A autoconsciência não é uma atenção que se deixa levar pelas emoções, reagindo com exagero e amplificando a percepção. Ao contrário, é um modo neutro, que mantém a autorreflexividade mesmo perante emoções turbulentas.
No ponto ótimo, a auto-observação permite exatamente essa consciência imparcial de sentimentos arrebatados ou turbulentos. No mínimo, manifesta-se simplesmente como um ligeiro recuo da experiência, um fluxo paralelo de consciência que é “meta”: pairando acima ou ao lado da corrente principal, mais consciente do que se passa do que imersa e perdida nele.
Em resumo, a forma como as pessoas expressam os seus sentimentos traduz-se numa competência social muito importante, gerando até um consenso social acerca da forma como as emoções e sentimentos são manifestados em cada momento.
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